Geisa é a babá. Um anjo que caiu em minha vida. As crianças adoram ela.
Nessas férias ela tirou férias tb. No dia de seu retorno ela chegou por volta da hora do almoço para buscar as criaças na colônia de férias. Luana não parava de perguntar: "_ E a Tia Geisa vem hoje?" Ela estava numa espectativa de dar dó.
Quando Geisa apareceu no clube para buscá-la, conta Geisa que Luana ficou parada olhando p/ ela um tempão. Então Geisa perguntou:
"_Você não estava com saudade, não vai me dar uma abraço?"
Ela então dispertou do transe e disse suspirando:
"_ Tia Geisa! Que saudade..." E mostrando as mãosinhas já sem o esmalte que outrora Geisa havia passado, disse:
"_Olha como está minha unha!"
Juro por Deus que esse estímulo não vem da mãe... de vez em quando me sinto uma marinheira de primeira viagem... ainda estou me adaptando ao mundo das meninas, o dos meninos é tão mais fácil... ela só tem dois anos e quer frequentar o salão... ai ai.
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
A Remela e O Olho
Essa é uma história que eu vou contar, mas que eu já havia esquecido, ainda bem que minha prima Renata guardou em sua cabecinha que funciona, vamos eternizá-la...
Quando vc trabalha, grande parte da educação de seus filhos acontece nas creches e escolas, ou seja, fora de suas vistas. Isso nos trás momentos de descobertas das descobertas, se é que me entendem.
Um belo dia Vítor com seus três anos, de certo estava aprendendo sobre gênero na creche, me perguntou pela manhã:
"_Mamãe, o que é isso no seu olho?"
E eu respondi:
"_É uma remela, Vítor."
Ele pensou um pouquinho e disse:
"_ A remela é menina e o olho é menino, não é mamãe?"
Respondi:
"_É isso mesmo Vítor!"
Me empolguei e perguntei:
"_E a mesa?"
Então ele disse:
"_Não mamãe, a mesa não tem remela." Como quem diz: Tadinha... não sabe que mesa não é gente.
Tá certo... da próxima vez eu vou lavar bem o rosto antes de ir tomar café...
Quando vc trabalha, grande parte da educação de seus filhos acontece nas creches e escolas, ou seja, fora de suas vistas. Isso nos trás momentos de descobertas das descobertas, se é que me entendem.
Um belo dia Vítor com seus três anos, de certo estava aprendendo sobre gênero na creche, me perguntou pela manhã:
"_Mamãe, o que é isso no seu olho?"
E eu respondi:
"_É uma remela, Vítor."
Ele pensou um pouquinho e disse:
"_ A remela é menina e o olho é menino, não é mamãe?"
Respondi:
"_É isso mesmo Vítor!"
Me empolguei e perguntei:
"_E a mesa?"
Então ele disse:
"_Não mamãe, a mesa não tem remela." Como quem diz: Tadinha... não sabe que mesa não é gente.
Tá certo... da próxima vez eu vou lavar bem o rosto antes de ir tomar café...
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
O Além
Depois das viagens de nossas férias de 2009/2010, voltando a rotina, eu estava dando o jantar das crianças. Vítor e Luana estavam sentados a mesa enquanto eu fazia os pratos. Quando peguei os talheres me lembrei de um comentário de minha tia Leila em Castelianos, na casa de meu pai. Ela estava dizendo que seu genro sempre virava sua faca que estava com o lado da serra voltado p/ cima... todos achamos engraçado e, se não me engano, a Tia Dalva perguntou: "_Mas o que tem isso?" E eu respondi que realmente era muito difícil empurrar a comida p/ cima do garfo por causa do formato da faca e que isso era uma coisa que eu fazia muito também. Então pensei: "_Que coisa forte isso de herança familiar, né?" Imaginem, eu não tive um convívio tão intenso com as minhas tias para ter absorvido tal costume. Então pensei alto dizendo: "_É...existe algo além da genética..."
Neste momento as crianças, que me assistiam quieta até então, se pronunciaram. Luana disse, bem estilo filha de Luiz:
"_ Não! Não existe!"
e Vítor imediatamente perguntou:
"_Existe algo além do além?"
Eu me virei e resolvi filosofar com aqueles pedacinhos de gente tão firmes de suas convicções e qustionamentos...
"_ Bom se acretitarmos que o universo é infinito... sempre vai existir algo além do além".
Aí Vítor perguntou empolgadão: "_E agente pode ir lá?"
Aí foi demais p/ minha capacidade de abstração... voltei ao jantar e disse: "_ Acho que o Buzz Light Year pode...
Neste momento as crianças, que me assistiam quieta até então, se pronunciaram. Luana disse, bem estilo filha de Luiz:
"_ Não! Não existe!"
e Vítor imediatamente perguntou:
"_Existe algo além do além?"
Eu me virei e resolvi filosofar com aqueles pedacinhos de gente tão firmes de suas convicções e qustionamentos...
"_ Bom se acretitarmos que o universo é infinito... sempre vai existir algo além do além".
Aí Vítor perguntou empolgadão: "_E agente pode ir lá?"
Aí foi demais p/ minha capacidade de abstração... voltei ao jantar e disse: "_ Acho que o Buzz Light Year pode...
sexta-feira, 22 de janeiro de 2010
O Útero
Essa passagem é histórica e não recomendável para menores de 18 anos...
Vítor, na época com seus três anos recem feitinhos, era fixado por ter um irmão. Volta e meia vinha ele com aquele assunto de "Mãe, vamos ter um irmão? Como faz um irmão... bla, bala, bla." Eu e Luiz (marido) sempre muito técnicos, explicávamos que isso dependia de muito planejamento, e depois da mamãe e do pai namorarem e tudo mais. Vítor ouvia a tudo muito atentamente, o que não entendia perguntava o significado, e não abandonava seu pelito.
Numa bela tarde, quando voltávamos da escola de bicicleta pelas calçadas de Botafogo/Humaitá, o assunto começou mais uma vez: "_Mãe, quando agente vai ter um irmão?" Eu pilotando a bice, prestando atenção no trânsito, nos sinais etc, respondi que já havíamos conversado sobre aquilo e que precisávamos preparar melhor as coisas. Ele indignado por não obter uma resposta mais definitiva como: "Amanhã!", ficou bravo e disse:
"_Então, EU vou ter um filho!"
Eu ri e meio sem poder virar p/ trás para olhar seu rostinho, falei:
"_ Mas Camarada, você nem tem uma namorada. Você precisa ter uma namorada, p/ depois casar, namorar, colocar o nenêm na barriga dela e, depois de 9 meses, ter o nenêm."
Ele:
"_Não preciso nada! Eu vou ter um bebê com a minha bariga!"
Eu:
"_Mas Vítor, só as meninas podem ter o nenêm na barriga."
Vítor.
"_Não! Os meninos também podem! Eu vou ter na minha barriga!"
Isso no meio da rua esperando o sinal abrir. Então o sinal abriu, comecei a pedalar e na tentativa de acabar com a discussão eu disse:
"_Não pode não porque você não tem útero."
Então, atravessamos o sinal e pedalei até em casa com o Vítor gritando alto e em bom tom:
"_Tenho sim! Eu tenho útero! Eu tenho útero sim!"
A cara das pessoas na rua e dos porteiros quando entrei pela garagem com a bice era indescritível... foi uma experiência suigenere... eu estava morrendo de vergonha, com vontade de expelicar tudo, mas não dava, e morrendo de vontade de rir muito daquela cena ...
" Eu tenho útero!!!!"
Ai meu Deus.
Vítor, na época com seus três anos recem feitinhos, era fixado por ter um irmão. Volta e meia vinha ele com aquele assunto de "Mãe, vamos ter um irmão? Como faz um irmão... bla, bala, bla." Eu e Luiz (marido) sempre muito técnicos, explicávamos que isso dependia de muito planejamento, e depois da mamãe e do pai namorarem e tudo mais. Vítor ouvia a tudo muito atentamente, o que não entendia perguntava o significado, e não abandonava seu pelito.
Numa bela tarde, quando voltávamos da escola de bicicleta pelas calçadas de Botafogo/Humaitá, o assunto começou mais uma vez: "_Mãe, quando agente vai ter um irmão?" Eu pilotando a bice, prestando atenção no trânsito, nos sinais etc, respondi que já havíamos conversado sobre aquilo e que precisávamos preparar melhor as coisas. Ele indignado por não obter uma resposta mais definitiva como: "Amanhã!", ficou bravo e disse:
"_Então, EU vou ter um filho!"
Eu ri e meio sem poder virar p/ trás para olhar seu rostinho, falei:
"_ Mas Camarada, você nem tem uma namorada. Você precisa ter uma namorada, p/ depois casar, namorar, colocar o nenêm na barriga dela e, depois de 9 meses, ter o nenêm."
Ele:
"_Não preciso nada! Eu vou ter um bebê com a minha bariga!"
Eu:
"_Mas Vítor, só as meninas podem ter o nenêm na barriga."
Vítor.
"_Não! Os meninos também podem! Eu vou ter na minha barriga!"
Isso no meio da rua esperando o sinal abrir. Então o sinal abriu, comecei a pedalar e na tentativa de acabar com a discussão eu disse:
"_Não pode não porque você não tem útero."
Então, atravessamos o sinal e pedalei até em casa com o Vítor gritando alto e em bom tom:
"_Tenho sim! Eu tenho útero! Eu tenho útero sim!"
A cara das pessoas na rua e dos porteiros quando entrei pela garagem com a bice era indescritível... foi uma experiência suigenere... eu estava morrendo de vergonha, com vontade de expelicar tudo, mas não dava, e morrendo de vontade de rir muito daquela cena ...
" Eu tenho útero!!!!"
Ai meu Deus.
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
Apresentacao
Oi galerinha,
sou a Vanessa, mae do Vitor (06/2003)e da Luana (02/2007)e prima da Renata.
E muito legal inaugurar este espaco por todos os motivos que a Tata (Renata)menciona e, ainda, por essa coisa de "Blog" ser novidade p/ mim... estou pegando carona com a minha prima "hi-tec"... so nao descobri como configurar o acento ainda, mas de qualquer forma, acho que vcs vao se divertir muito com os nossos "doces dramas familiares".
Pois entao, depois de trocarmos varios e-mails contando nossas estorias do dia a dia com as criancas, percebemos a riqueza e a criatividade dos "inocentes" comentarios dessas figurinhas que tinham saido de dentro de nos mesmas e conseguem nos surpreender repetidamente... entao resolvemos criar o Blog.
O "inocente" entre aspas vai em homenagem a Denise, esposa de nosso primo Junior, que, durante a troca de e-mails, contou uma situacao com sua filha Clara, de sete anos hoje (lindinha demais), que era mais ou menos assim...
Cansada dos sucessivos tratamentos em saloes de beleza para manter o liso de seus cabelos, resolveu assumir seus cachos. Foi ao salao e cortou o cabelo bem curtinho (na altura do ombro). Entao chegou em casa com o cabelo bem mais curto e cachiadinho. Quando Clara viu sua mae com o novo visual disse:"_ Mae, vc esta horrivel! Quando meu pai te ver assim ele vai querer trocar de namorada!"
Gente, Denise disse q levou tres dias p/ sair de casa depois dessa. Olha, ate eu fiquei deprimida... e sugeri q formassemos uma associacao anonima das "Maes Afetasdas pelas Verdades Nuas e Cruas de seus Filhos..."
E... a doce cruel e maravilhosa experiancia da maternidade
Primas, amigas, leitores, pais,
sintam-se todos encorajados a contribuirem conosco nessa incrivel aventura "internetica" de registrar estes momentos unicos q acabam sendo esquecidos. Um dia, nossos filhos poderao contemplar estas estorias, q na maioria das vezes serao escritas na madrugada, e dizer... eu er'assim.
Beijos
Vanessa.
sou a Vanessa, mae do Vitor (06/2003)e da Luana (02/2007)e prima da Renata.
E muito legal inaugurar este espaco por todos os motivos que a Tata (Renata)menciona e, ainda, por essa coisa de "Blog" ser novidade p/ mim... estou pegando carona com a minha prima "hi-tec"... so nao descobri como configurar o acento ainda, mas de qualquer forma, acho que vcs vao se divertir muito com os nossos "doces dramas familiares".
Pois entao, depois de trocarmos varios e-mails contando nossas estorias do dia a dia com as criancas, percebemos a riqueza e a criatividade dos "inocentes" comentarios dessas figurinhas que tinham saido de dentro de nos mesmas e conseguem nos surpreender repetidamente... entao resolvemos criar o Blog.
O "inocente" entre aspas vai em homenagem a Denise, esposa de nosso primo Junior, que, durante a troca de e-mails, contou uma situacao com sua filha Clara, de sete anos hoje (lindinha demais), que era mais ou menos assim...
Cansada dos sucessivos tratamentos em saloes de beleza para manter o liso de seus cabelos, resolveu assumir seus cachos. Foi ao salao e cortou o cabelo bem curtinho (na altura do ombro). Entao chegou em casa com o cabelo bem mais curto e cachiadinho. Quando Clara viu sua mae com o novo visual disse:"_ Mae, vc esta horrivel! Quando meu pai te ver assim ele vai querer trocar de namorada!"
Gente, Denise disse q levou tres dias p/ sair de casa depois dessa. Olha, ate eu fiquei deprimida... e sugeri q formassemos uma associacao anonima das "Maes Afetasdas pelas Verdades Nuas e Cruas de seus Filhos..."
E... a doce cruel e maravilhosa experiancia da maternidade
Primas, amigas, leitores, pais,
sintam-se todos encorajados a contribuirem conosco nessa incrivel aventura "internetica" de registrar estes momentos unicos q acabam sendo esquecidos. Um dia, nossos filhos poderao contemplar estas estorias, q na maioria das vezes serao escritas na madrugada, e dizer... eu er'assim.
Beijos
Vanessa.
segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
Mensagem inicial da Renata
Caros leitores,
É uma alegria iniciar, finalmente, este blog! Sim porque toda mãe sabe muito bem que, após se ter um filho, o "executar uma idéia" fica bem, mas bem longe do "idealizar algo novo a fazer". E com dois então... aí é que o negócio começa a ficar divertido! Enfim, este é o objetivo deste blog: diversão para nós e, se Deus quiser, pra vocês também. Não prometemos absolutamente nada: nem constância, nem periodicidade e nem mesmo originalidade... ah, tá bom... originalidade eu acho que podemos prometer. Afinal de contas, da minha parte, tenho que dizer que Sofia (3 anos) e Matteo (1 ano) são deveras originais! Isso vocês vão poder conferir já, já, nas postagens que se seguem, com as estorinhas que já acumulei de cada uma dessas criaturinhas adoráveis que são os MEUS FILHOS!
Sejam bem vindos!
Abraços,
Renata
É uma alegria iniciar, finalmente, este blog! Sim porque toda mãe sabe muito bem que, após se ter um filho, o "executar uma idéia" fica bem, mas bem longe do "idealizar algo novo a fazer". E com dois então... aí é que o negócio começa a ficar divertido! Enfim, este é o objetivo deste blog: diversão para nós e, se Deus quiser, pra vocês também. Não prometemos absolutamente nada: nem constância, nem periodicidade e nem mesmo originalidade... ah, tá bom... originalidade eu acho que podemos prometer. Afinal de contas, da minha parte, tenho que dizer que Sofia (3 anos) e Matteo (1 ano) são deveras originais! Isso vocês vão poder conferir já, já, nas postagens que se seguem, com as estorinhas que já acumulei de cada uma dessas criaturinhas adoráveis que são os MEUS FILHOS!
Sejam bem vindos!
Abraços,
Renata
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