terça-feira, 16 de abril de 2013

Descobri que sou uma avó que cuida 2/3

Bem pessoal,

Estou aqui pra continuar contando o que comecei no post anterior. Então, se ainda não o leram, sugiro que comecem por lá... Só pra recapitular, tínhamos que procurar um tratamento pro nosso hamster chinês, Line, porque ele tinha uma fratura exposta e fomos direcionados para uma cirurgiã-veterinária, Dra. Mônica, para fazer uma amputação.

O primeiro desafio foi convencer Sofia (mãe do Line) e Matteo (tio) de que essa era a escolha certa... Aqui vai um pedaço do diálogo:

--"Ele é MEU FILHO e eu não quero que o meu filho fique sem uma perna!"
--"Mãe, Sofia é a mãe e eu sou o tio e nós decidimos que o Line NÃO VAI ficar sem uma perna!!!"
--"Mas meus filhos, é pro bem dele...Se ele ficar com aquele ossinho pra fora, vai entrar bactéria pelo buraquinho e aí, ele pode morrer...";
--"Tá bom, então, mãe..." (entre lágrimas), "Se é pro bem do meu filho, eu deixo...O importante é ele ficar vivo, não é?"

Fui eu quem o levou pra cirurgia na manhã seguinte. Já esperava uma facada (digo, a financeira!), já que só a consulta com a Dra. Mônica foi R$ 120,00, fora os anti-inflamatórios que o Gian teve que comprar pra dar a ele. Mas não esperava tanto... R$ 450,00!!! Tudo isso ouvindo coisas do tipo "ele é muito sensível, não sei se vai sobreviver a cirurgia...", "bom,  mas se sobreviver, vai vier bem por mais 1 ano e meio e as crianças vão ficar felizes, você vai ver!". Ah, disso eu tinha certeza! Então, vamos lá. Deixei o meu netinho lá e fiquei de sobreaviso no telefone porque entendi pela doutora que não valia à pena esperar, já que "essas cirurgias têm hora pra começar mas não tem hora pra acabar". Gente, uma cirurgia mesmo, com anestesista, auxiliar, auxiliar do auxiliar, a veterinária e a cirurgiã-veterinária -- cinco pessoas na equipe! E a lente de aumento que elas usam? Do outro mundo!

Não resisti! Fui direto contar pro Gian quanto teríamos que desembolsar. Ah, eu queria muito ver a cara dele!!! Interrompi sua aula e pedi aos alunos que me dissessem a cara dele quando ele voltasse pra sala. Vocês precisavam ver! Ele é que quase passou mal... he,he,he! Depois, contamos juntos a estória pros alunos e eles morreeeeeeram de rir!!!


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