terça-feira, 16 de abril de 2013

Descobri que sou uma avó que cuida! : D - 1/3

Vocês não podem supor o que aconteceu de mais inusitado em nossas vidas nas últimas semanas... Line, meu neto, hamster chinês que as crianças ganharam do pai, teve que passar por uma cirurgia. Bom, vamos por partes, vocês ainda nem sabiam que tínhamos um bichinho em casa!

Pra dizer a verdade, eu nunca pensei em ter um bicho de estimação. Giancarlo também não. Dá muito trabalho, não temos tempo... enfim, achávamos que não eramos "pet people". Mas aí, os filhos começam a insistir, a pedir cachorro, gato... até que um dia, o pai (sem falar com a mãe!) promete um hamster a eles, caso sejam muito comportados. Típico, né?! Bom, foi assim que o Line veio parar aqui em casa. E se vocês estão se perguntando de onde vem o nome, vem de um desenho chamado "Super Fofos", que é o preferido do Matteo há alguns meses.

Depois que você tem o bicho em casa, vc acaba se apegando... Sofia se diz a mãe, Matteo o tio e eu... ué, SOU A AVÓ, o que mais? Então estou habituada a pegar meu netinho uma vez por dia, quando Sofia insiste para que eu lhe faça um afago. Ele é realmente muito fofo! Adora ficar em sua casinha, corre na rodinha, como todo hamster e, o mais gostoso de ver, passa as "mãozinhas" sobre o rosto igual gente! :D

Quando ele já estava conosco um mês e meio, mais ou menos, um belo dia apareceu com uma fratura exposta. Que agonia ver o bichinho daquele jeito! A princípio, assumimos que tinha a ver com uma queda da mão da Sofia na noite anterior. Ele caiu da altura da mesa da cozinha, bastante alto pro tamanho dele. Sofia chorou sentida, "vocês acham que é culpa minha! Eu nunca machucaria o meu próprio filho!". Percebam a veia dramática da pequena... Mas a veterinária esclareceu que se fosse queda, teria hematoma e que parecia mesmo que ele tinha prendido o pezinho na grade de sua gaiola e caído pra traz depois. Isso, segundo ela, é bastante comum pra uma criaturinha tão sapeca quanto um hamster. Mas peraí, não foi tão fácil assim achar uma veterinária...

Gian, que é uma pessoa MUITO "À TOA", ficou uma tarde inteira levando o Line de um lado pro outro, perguntando os veterinários da cidade quem atenderia um hamster. Descobrimos que é raro atender um bichinho assim. Talvez porque, na maior parte das vezes, as pessoas simplesmente se desfazem do bicho, diante do primeiro probleminha de saúde que apresentam... afinal, eles vivem apenas 2 anos e custam R$ 30,00 no Pet Shop. Mas este não seria o nosso caso. A doutora Ana Paula, que Gian conseguiu finalmente consultar, disse que ele viveria bem caso fizesse uma cirurgia e extraísse a perninha machucada. Mas que peninha do bicho, ficar sem uma perna!!! "Que isso", disse a veterinária, "ele é tão pequenininho, fica bem sem uma perninha, nem vai reparar... e nem seus filhos também, depois que se acostumarem."

Resolvemos seguir o conselho da Dr.Ana Paula e marcamos consulta com uma veterinária cirurgiã, acostumada a operar hamsters, cobras, porcos espinhos... gente, dá pra acreditar?!

Bem, esse post já ficou imenso... A saga do Line vai continuar no próximo! : ))

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