domingo, 28 de março de 2010

Joguinho: Dicionário do Matteo - parte I

Oi pessoal,

Tem uma fase muito gostosa da criança que se relaciona ao desenvolvimento da linguagem. É uma fase em que o bebê já fala um monte de palavras e até algumas frases, porém apenas a mãe consegue entender. O pai entende um pouco e vai entender tudo logo, logo, mas a mãe... mãe entende antes, vcs sabem.

Enfim, reuni um conjunto de palavras e resolvi fazer uma brincadeirinha com vcs. Vou deixar aqui as palavras sem a tradução, que prometo postar em breve. Para facilitar a vida de vcs, fiz uma classificação. Então, quem dá mais? Aguardo os comentários:

Família:

mamae
papai
imã

uouó
uouô
titi 

Animais e insetos:

uouô
nhaum
buuu
cocó
aa (segurando os cabelos)
uaaauuuuu (com cara de bravo)

bei 
bititi
côco
pocó
tatá
pexe


Alimentação
agua
lelão
eiéia
bolhu
pól
papá
côco


Meios de Transporte:

caua/brrr - carro
aiao - aviao
baco - barco

Natureza
uol

Partes do corpo:
mao
eix
beix
boca
lolou


Verbos:
ó
cabô
caiou

pála
atá


Frases:
cabú
cauá

camaix

Genérico:
gogozo
dodó
moxo
nananaum

Divirtam-se!!!!!!!!!

Bjs,
Tatinha

quarta-feira, 24 de março de 2010

Mais um irmãozinho? Mais VÁRIOS irmãozinhos? Como?!!!!

Esse papo de irmão vai longe...
Sofia anda com umas idéias muito megalomaníacas. É que ela andou vendo na TV a propaganda de uma reportagem que seria mostrada no Fantástico de uma tal molher que teve oito bebês, vcs viram? Eu vi só a propaganda porque fiquei até com medo, me recusei a ver a reportagem! : ))  Mas a Sofia não ficou com medo, pelo contrário, ela ficou toda animada, o olho chegava a brilhar enquanto ela me falava: "Já pensou, mamãe, vc com todos esses bebês? Muuuiiitoo legal, né?" Em vão, eu tentei explicar a ela que eu achava dois um número muito bom, que o papai e a mamãe já estavam satisfeitos com ela e o Matteo etc. etc. Ela não queria se conformar. Então eu disse: "Filhinha, quem sabe, daqui a alguns anos, papai e mamãe não resolvem te dar mais um irmão? Já pensou se vem uma irmãzinha?" Aí ela se animou um pouco, mas retrucou: "Um só não, mamãe, eu quero três" Vc vê que é tudo uma questão de negociação, não é? Eu disse, 8 não, nenhum. Ela não aceitou. Daí eu vim com 1, ela baixou de 8 pra 3... Mas aí eu bati o pé: "Aaah, não, Sofia, três, não... mais um tá ótimo!" Mas como ela sempre acha uma saída, fez cara de bravinha e falou: "Ah é? Então eu tive uma idéia!" Quando ela fala assim, a gente não perde por esperar o restante: "Vou rezar pra Papai do Céu colocar três sementinhas na sua barriga". Aqui, pessoal, vcs não acham que ela está sabendo demais sobre essa estória de gravidez, não, hein?
Bom, eu só sei que, daqui a alguns anos, (se) quando eu e o pai dela nos animarmos a um terceiro, essa estória vai pairar em nossa mente até o primeiro ultrassom, ai se não vai!

Relacionamento de irmãos

Gente,

Vcs não tem noção de quantas vezes no meu dia eu penso em vir postar alguma coisa nesse blog. Mas, em geral, não tem sobrado tempo... Então, o jeito é ir confiando na memória até o dia que dá tempo... E antes que um dos meus lindinhos acordem e me interrompam, aqui vão mais algumas estorinhas pra vcs.

Gostaria de falar hj sobre relacionamento de irmãos. Eu acho simplesmente o máximo essa relação de amor e ódio que os irmãos têm! Realmente, tem coisa que a gente explica com mais facilidade quando considera reencarnação, afinidade, enfim, essas coisas que o Espiritismo vem nos falar. Mas enfim... vamos aos "causos".

Já muito cedo, Sofia (3) e Matteo (1 e 6) nos surpreendem com a consideração que têm, um pelo outro. Outro dia, fomos deixar a Fifi na casa da tia Lauri para uma festinha. Matteo tava no carro tb mas por estar muito cansado, achamos melhor trazê-lo pra casa, porque ele já tava reclamando pra dormir. Só que, ao ver a irmã ser levada pela tia Lauri, ele não se conformou e começou a gritar: "Não! Imã! Imã!" Muito fofo! Ele não queria que deixássemos ela pra traz e só parou de resmungar quando já estávamos quase em casa.

Sofia, por outro lado, onde vai, fala do irmão. A princípio, eu achava que era só pra chamar a atenção pra ela, porque as pessoas mexem com ele na rua o tempo todo. E, daí, ela fala: "Ele é meu irmão!" Mas, hoje, fiquei surpresa. Estávamos nós duas em uma "noite de tortas" pra arrecadar fundos para a Casa Espírita onde frequentamos. Não levei o Matteo, novamente por ele dormir muito cedo e tb por não comer muitas das coisas que seriam servidas por lá. Daí, alguém falou pra ela: "Gente, mas que menina mais linda!!!" (aliás, uma parte: esse tipo de admiração não é novidade para a Sofia, fica todo mundo admirado com a beleza da bichinha mesmo! Fim do momento mãe coruja...). Sem piscar, a Sofia retrucou: "Eu tenho um irmãozinho também. O nome dele é Matteo". Não é demais? Eu amei! Depois disso, é claro que a moça quis saber onde o irmãozinho estava e ela foi contando que ele não pode comer coisa com leite, então ele estava em casa com o papai... Enfim, o papo completo!

Agora... não podia terminar a mensagem sem comentar que o amor vem mesmo junto com o ódio, né? Agora então, ô fase! Não passa meia hora sem uma disputa por brinquedo, sem um "mãe, o Matteo me bateu primeiro" (já viu que ela revidou a altura, né?) e assim por diante... Haja paciência!!!

Bjs a todos! Fico aguardando comentários.
Renata

segunda-feira, 22 de março de 2010

Humor Negro 3

Os deveres de casa.

Dever de casa lá em casa é castigo. Prá não virar discussão diária, instituímos a hora do dever dentro na rotina.
Semana retrasada tivemos um dever de história que contava a história deles próprios. No segundo ano (primeira série) começam a entender a diferença entre as disciplinas. Então neste dever eles tinham que contar a histórias deles mesmos e uma das atividades era fazer um auto-retrato. Mas as habilidades p/ desenho do Vítor não saíram a família. Então tentei passar alguns massetes, utilizando as técnicas de desenho, prá não sair um boneco de palitinho.
Comecei pedindo que ele desenhasse dois círculos com uma uma intercessão. Feito. "Agora coloque os olhinhos na altura da intercessão"... e por aí foi. Ao final o cabelo que deve sair da parte de cima da bola de cima. Vítor fez os fios de cabelo conforme solicitei. No último fio, Vítor se afastou do desenho e caiu na gargalhada dizendo:
_"Rararara! Ficou com o maior cabeção!"
eu disse assim:
_"Vai no banheiro, olha p/ espelho e coloca o desenho ao lado do seu rosto."
Ele foi lá, colocou o desenho ao lado do rosto e realmente ficou muito parecido com o rostinho dele. Então ele disse:
-"Rararara! É igual! Eu tenho o maior cabeção!"

Rimos muito, fiquei com medo dele ficar chateado, mas expliquei que criança tem a cabeça maior que adulto mesmo, falamos sobre proporção e foi muito instrutivo, mas... "Cê pode ir comprar umas laranjas p/ mamãe? Leva o bonesinho..."

É muito lindo esse meu filho!

terça-feira, 16 de março de 2010

Humor Negro 2

Então aos seis anos Vítor é um garoto sem neuras, feliz, "bem comportado", um orgulho p/ mãe dele...
Quando nasceu Vítor ganhou 9,5 na escala de Apgar porque uma das orelinhas não havia aberto completamente ainda. E assim ele cresceu. Uma das orelinhas dele era normalíssima e a outra de abano. Fiz de tudo, coloquei faixa, esparadrapo, mas a orelinha continuou viradinha.
Com medo do mundo cruel dos comentários infantis, aos cinco perguntei p/ pediatra como era a operação de correção. Ela muito surpresa, me disse:
_"Mas Vanessa, isso incomoda a ele? Ele é tão lindo, todos olham esses olhos lindos e nem reparam na orelha. Deixa isso p/ lá, o pós operatório é muito chato, não vale a pena."
OK. Era verdade tudo aquilo... me conformei e vida que segue.
Um belo dia Vítor reclamou de dor no ouvido. Examinei não nada de incomum, ele não estava indo a piscina, ou seja, não havia nada que indicasse qualquer inflamação. Então congecturei: _ Você deve ter coçado e machucado o ouvidinho, vamos esperar p/ ver se essa dorsinha continua."
Vítor aceitou e foi tomar banho, daí escutamos um grito vindo lá do banheiro:
_"Mãe! Minha orelha está maior que a outra!" Descobrindo sua orelhinha de abano.
E eu respondi lá da cozinha:
_"Vítor você nasceu assim meu amor!"
_"Ha bom..." disse ele.
Mundo masculino... é tão mais fácil... o assunto acabou aí, não é simples?

Humor negro

Acho que alguns de vcs vão em recriminar por isso, mas lembrei de umas passagens muito hilárias. Vamos por ordem cronológica:

1- Nascer não é fácil, já dizia minha mãe. Toma se tanta vacina... como dizia ela: _ "Vai acabar virando peneira." Esse é um dos fatores que indicam a mudança dos tempos, são muitos víros novos, muitas vacinas novas e sejamos gratos por isso, estamos ficando mais fortes. Mas vamos a história.
Depois de passada aquela primeira bateria de vacinas a criança depois de 2 anos passa mais de 1 ano sem ter que tomar nenhuma vacina. Aos quatro a criança está mais madura com uma consciência maior das coisas e entendendo que a vacina a torna mais forte, só que a vacina que ela tem conhecimento é a gotinha, ou seja programa de vacinação é facinho, facinho.
Dado momento, mais ou menos aos quatro anos vem a segunda dose da tríplice viral. Eu e Vítor nos colocamos a campo para tomar a vacina...hêêê, vamos tomar vacina, vamos tomar vacina... e assim fomos a caminho do posto de saúde. Entramos na fila, conversamos sobre a importância da vacinação e estávamos prontos p/ suprir de mais munição os nossos glóbulos brancos, guerreiros fortes, soldados incansáveis!
Vamos lá, chegou nossa vez, Vítor esperando a gotinha. A moça vai e pede que eu o segure com um abraço e ele entre as minhas pernas. Feito. Em posição, ela se aproxima baixa lhe as calças e aplica a injeção. Quando ele entende a situação e sente a dor...
_"Mãe! Eu tomei na bunda!"
Não aguentei, queria confortá-lo, mas eu ria muito, as enfermeiras não se continham rindo também.
Ai, ai, depois do grito do útero não me lembro de ter rido tanto.
Todos com aquela carinha de pena do bichinho, mas rindo e tentando confortá-lo. Então, rapidamente me levantei, peguei a carterinha e fui embora, mas Vítor ainda inconsolável, gritava:
-"Fizeram um buraco enorme na minha bunda!"
Eu devia andar com uma câmera de fotografia p/ registrar a cara das pessoas ouvindo essas coisas.
E eu dizia:
_" Não Vítor foi só um fuiquinho, mas vai fechar as plaquetas já estão a caminho... os seus glóbulos brancos vão se amarrar nas novas armas..."
Mas a dor se configurou como um "buraco enorme" e pronto.

Pais, cuidado com a segunda dose da tríplice viral. Ela pode causar efeitos colaterais como: constrangimentos...

quinta-feira, 11 de março de 2010

"Autos" Papos

Na hora de ir dormir, estávamos conversando sobre pessoas da família que já tinham morrido. Eu falando da forma mais simples possível, p/ demonstrar que a morte é uma coisa natural. Tento manter uma conversa, se não sem o cunho religioso, mas o mais ecuménico possível, pois o Luiz entende que eles que têm que fazer suas opções depois de capazes.
Luana muito impressionada, toda hora segurava meu rosto virando p/ frente do seu e perguntava:
_ Mas ela morreu mamãe?
E eu respondia:
_ Morreu. Da forma mais natural como quem dissesse: _ Viajou. ou qualquer coisa assim.
Seguirmos a conversa e novamente Luana segurava meu rosto e perguntava:
_ Mas ela morreu mamãe?
Novamente eu respondia: _ Morreu.
Dada hora o Vítor perguntou:
_ Mãe, é verdade que existe o espírito?
Respondi que sim e ele continuou:
_ E Eu sou um piloto de uma nave? Do meu corpo?
Confirmei sua afirmação e ele prosseguiu o raciocínio:
Mas mãe, se morre e vira espírito, depois o espírito é uma massa tão frágil que qualquer coisa que bata ele quebra.
Nessa hora eu não consegui me despojar das minhas crenças e respondi:
Na verdade Vítor, a mamãe acredita, que o espírito não é uma massa frágil que quebra. Vc não consegue bater no espírito. Bater é uma coisa do nosso mundo de matéria que tem parede, chão, terra, é um efeito das leis da física do mundo 3D. O espírito não quebra ele dura p/ sempre só aprendendo, aprendendo.
Então ele me perguntou:
_ Mãe então eu sou um espírito?
Eu:
_Sim
Ele:
_ Então porque eu perguntando sobre mim mesmo?
Hi... Essa eu não esperava... como eles conseguem simplificar tanto as coisas?
Respirei fundo e respondi:
_É porque se vc vem p/ esse mundo de matéria sabendo de vc mesmo, tudo que vc já errou e o que sofreu antes, não vale, porque vc vai fazer as coisas por medo. Quando vc esquece isso, vc faz as coisas que vc aprendeu no coração. E é isso que importa, o que agente faz de certo de dentro do coração da gente, não por medo de alguma coisa.
E as perguntas pararam por aí, UFA!
Tias, socorro... deveria haver um "Evangélio segundo Cristo aos 6".